A CPI da Chapecoense vai ouvir na quarta-feira (23), às 13h, o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, e o presidente da Tokio Marine Seguradora, José Adalberto Ferrara. Os autores dos requerimentos, senadores Izalci Lucas (PSDB-DF) e Jorginho Mello (PL-SC), querem esclarecimentos sobre contratos da estatal com a filial da seguradora no Brasil.
Para Jorginho Mello (PL-SC), a sócia majoritária, com sede no Japão, está se “eximindo do pagamento” das indenizações que cabem aos familiares das vítimas do voo.
“Queremos entender e esclarecer quais garantais foram oferecidas e se estamos garantidos que o Brasil receberá as indenizações que lhes cabe caso ocorra algum motivo para isso”, argumenta Jorginho no requerimento.
Já o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), relator da comissão, explica no requerimento que o presidente da Tokio Marine Seguradora, José Adalberto Ferrara, já atendeu a convocação da CPI em março de 2020. No entanto, segundo o senador, ele não dispunha, naquele momento, “de informações suficientes para prestar os esclarecimentos solicitados” justificando, assim, uma reconvocação.
Entre outras linhas de investigação, a CPI investiga os motivos pelos quais familiares das vítimas ainda não receberam indenizações. O acidente, que já completou cinco anos, aconteceu quando o avião da empresa boliviana LaMia, que levava a delegação da Chapecoense, jornalistas e convidados caiu na Colômbia, deixando 71 mortos.
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