A procura por procedimentos estéticos não cirúrgicos vem aumentando no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, em seu último censo, a realização de procedimentos não invasivos aumentou de 17,4% (2014) para 47,5% (2016) e chegou a 49,9% em 2018, com expectativas de crescimento ainda maior nos anos posteriores.
Os procedimentos não invasivos podem ser divididos entre tratamentos faciais e corporais. Alguns exemplos de tratamentos faciais são botox, harmonização facial, preenchimentos, microagulhamento e bioestimuladores de colágeno. Já os procedimentos corporais são tratamentos para flacidez e celulite, massagens, harmonização de glúteos, radiofrequência, carboxiterapia e criolipólise.
Criolipólise e criomodelagem
A criolipólise é um tratamento destinado ao combate da gordura localizada em diferentes áreas do corpo. A técnica se baseia no resfriamento das células de gordura a baixas temperaturas, induzindo a eliminação da gordura local de forma controlada.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o resultado pode ser percebido entre os dois ou três primeiros meses após a aplicação. Além disso, de acordo com o órgão, é possível perder até 25% da gordura localizada já na primeira sessão.
Dra. Karla Coral, farmacêutica especialista em estética avançada da clínica AMARIS SKIN, comenta que a técnica de criolipólise existe desde 2009 e que o procedimento tem avançado atualmente. “Hoje é comum ouvir o termo ‘criomodelagem’, que é a evolução da antiga criolipólise. A criomodelagem é uma técnica que utiliza o mesmo aparelho da criolipólise, porém a consideramos um processo mais completo”. A especialista menciona, por exemplo, redução de medidas na circunferência abdominal e diminuição de peso motivado pela perda de gordura localizada, além da mudança de hábitos de saúde.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia indica a criolipólise para a redução de gordura localizada em pacientes não obesos. O órgão ainda informa que as contraindicações do procedimento são apenas gestação, hérnia no local, urticária ao frio e crioglobulinemia. Dra. Coral explica que, em qualquer caso, “o principal sempre é a avaliação, que deve ser feita por pessoa qualificada para que se garanta bons resultados. A anamnese (questionário clínico) contém várias etapas que precisam ser respeitadas, pois alguma condição pode inviabilizar os resultados”.
Segurança em primeiro lugar
Outro ponto abordado pela farmacêutica é que os equipamentos de criolipólise já existem há bastante tempo e são seguros quando utilizados por profissional qualificado. “É importante que o equipamento utilizado tenha registro na ANVISA e o profissional, para atuar, tem que ter a chancela do conselho de classe ao qual pertence. A grande maioria dos conselhos autoriza a sua utilização, como Conselho de Medicina, Farmácia, Biomedicina, Fisioterapia, entre outros”, complementa.
Os resultados obtidos em cada sessão de criomodelagem podem variar de acordo com o biotipo do paciente e com os cuidados pós sessão. “Não é preciso uma dieta restritiva após a realização do procedimento, mas é preciso controlar a alimentação e moderar a ingestão de alimentos gordurosos e processados. Além disso, antes da realização do procedimento é importante realizar a pesagem, tirar as medidas e fotos para que, após 45 dias, no retorno do paciente, seja possível identificar os resultados”, comenta Dra.Coral.
Procedimentos não invasivos devem ser realizados em clínicas especializadas, autorizadas e que utilizem equipamentos calibrados e higienizados. Para finalizar, a Dra. Karla Coral pontua a importância de que o local e o profissional que irá realizar o procedimento sejam avaliados com antecedência. “Todo o cuidado é necessário”, reforça.
Para mais informações, basta acessar: https://amarisskin.com.br
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