Segundo projeções do "IDC Predictions Brazil", estudo feito pela consultoria IDC, o mercado do Brasil, de TIC (setores de TI e telecom), avançará 8,2% em 2022. Em nível individual, o setor de TI deve crescer 10,6%; de telecom, 4% e de TI Enterprise (apenas empresas), 8,9%. "As expectativas são as maiores dos últimos oito anos, mesmo diante de um cenário de crescimento econômico moderado na América Latina e em um período de eleições no país", comenta o country manager da IDC Brasil. Ainda se estima que a área de TI será alavancada pelo comportamento dos devices; a de telecom, por sua vez, pelo crescimento dos dados móveis e 5G. "Já o aumento em TI Enterprise será reflexo do avanço da nuvem somado à retomada do mercado de serviços de TI e à boa perspectiva para o mercado de software", complementa.
Conforme a consultoria, as iniciativas estratégicas centrais que orientarão os gastos em TI neste ano dizem respeito à produtividade e ao controle de custos, ao customer experience, a produtos novos e serviços e à atração e retenção de talentos. "A necessidade de gerar mais negócios está convidando as empresas a repensarem suas prioridades e, consecutivamente, aumentando a demanda por soluções de TI", diz o country manager.
Brasil mostrou mais de 234 milhões de acessos móveis em 2020
Com relação às comunicações, bem como ao sistema para provedor de internet, de acordo com informações do relatório de acompanhamento do setor de telecomunicações, publicado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), no mês de dezembro de 2020, o Brasil teve como resultado mais de 234 milhões de acessos móveis à internet, o que pode ser representado, por exemplo, por chips de celular ou tablet, utilizados para serviços de voz e conectividade (4G, por exemplo). O resultado representa um crescimento de 7,39 milhões ante 2019 (3,26%). O documento da Anatel indica dados nacionais, por Unidade Federativa, por empresa prestadora do serviço, pela tecnologia, pelo tipo de produto, por modalidade de cobrança e outros. Além disso, o documento também reforça as alterações entre os fins de 2019 e 2020, bem como os impactos da pandemia da Covid-19 no setor de telefonia móvel.
Em relação ao 5G e à Internet das Coisas, a tendência de decrescimento dos acessos móveis deve permanecer apenas até o começo da operação das redes 5G, segundo nota da Anatel: "Quando a operação das redes 5G começar e houver uma massificação da Internet das Coisas [do inglês, Internet of Things, ou IoT] centrada em clientes industriais, espera-se uma explosão do número de acessos de telefonia móvel voltados a atender essa vertical de mercado. É provável que os acessos da IoT superem em número os acessos de celulares, smartphones e tablets".
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