Prossegue até sexta-feira (29), no auditório da Escola Superior Madre Celeste (Esmac), em Ananindeua (Região Metropolitana de Belém), a sétima oficina para capacitação de profissionais de saúde na Estratégia Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI), para qualificar a Atenção à Saúde da Criança no Pará. Desta vez, estão participando 27 profissionais de saúde da Atenção Básica do município.
A AIDPI é uma estratégia elaborada pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Organização Mundial da Saúde (OMS) e Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef), em 1996, para reduzir a mortalidade de crianças menores de cinco anos de idade em países subdesenvolvidos, e já está inserida na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC).
A estratégia se alicerça em três pilares básicos: capacitação de recursos humanos no nível primário de atenção, com a consequente melhoria da qualidade da assistência prestada; reorganização dos serviços de saúde, na perspectiva da AIDPI, e Educação em Saúde, para que haja a participação de todos na identificação, condução e resolução dos problemas de saúde, especialmente nos menores de cinco anos.
Segundo Ana Cristina Guzzo, coordenadora estadual de Saúde da Criança, essa estratégia busca a qualificação dos profissionais de saúde da Atenção Primária para que consigam resolver, da melhor maneira, os problemas de saúde apresentados pelas crianças na faixa etária entre dois meses e menores de cinco anos. “Para isso, utiliza uma metodologia que organiza e estrutura a assistência, para que assegure atenção integral e integrada às crianças atendidas nesse primeiro nível de atenção”, explicou.
Conteúdo da oficina- Durante cinco dias, mediante atuação de multiplicadores formados pela Opas, os participantes atuam em dinâmicas envolvendo temas como avaliação e classificação da criança doente de dois meses a menores de cinco anos com diarreia, febre, problema no ouvido, garganta, tosse ou dificuldade para respirar; avaliação e classificação da desnutrição, anemia, problemas de crescimento; prática em ambulatório e/ou Unidade Básica de Saúde; aconselhamento da mãe ou cuidador; consulta de retorno; vigilância do desenvolvimento, além de violência contra criança. No final, é aplicado um teste, que avalia as aquisições do profissional no curso.
Até o momento, já foram capacitados 30 profissionais em Altamira; 30 em Bragança; 14 em Pacajá; oito em Anapu; 30 profissionais em Breves e 30 em Itaituba, totalizando 142 profissionais capacitados em AIDPI Criança.
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