Moradora do bairro Bengui, em Belém, Elizabeth Raiol foi uma das participantes da Oficina de Fotojornalismo, realizada pela Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), dentro das ações do Programa Territórios pela Paz (TerPaz). Com os ensinamentos obtidos, Elizabeth acredita que sua realidade, e da comunidade onde vive, passa a ser vista e registrada de forma diferente, com um olhar de valorização social.
“A oficina é importante para democratizar o acesso à comunicação para a periferia. Gostei da metodologia do curso, porque possibilitou a sistematização das narrativas da própria comunidade para a comunidade, o que contribui para o sentimento de pertencimento da comunidade periférica e seu protagonismo na garantia de seus direitos sociais, a partir da utilização das novas ferramentas de multimídia”, destacou a educadora.
Registro- Na oficina, os participantes aprendem que a fotografia jornalística mostra, revela, denuncia, opina e expõe. É um registro informativo por meio da captura de imagens das pessoas em atividades sociais, culturais e artísticas, que contextualizam a realidade social e as pessoas envolvidas, construindo uma narrativa simbólica e informativa.
Já foram realizadas 10 oficinas diferentes em quatro bairros da capital paraense, e em quatro municípios, sendo dois da Região Metropolitana de Belém (Ananindeua e Marituba) e dois do interior (Abaetetuba e Ipixuna do Pará). A meta é realizar ações em todas as regiões do Estado até 2022.
As oficinas realizadas nos territórios são: Marketing Digital, no bairro da Cabanagem; Marketing Digital, no bairro da Terra Firme; Comunicação Comunitária, no bairro do Jurunas; Fotojornalismo, no bairro do Bengui; Fotojornalismo, no município de Marituba; Rádio e Fotografia, no município de Abaetetuba; Comunicação Comunitária, na UsiPaz Icuí-Guajará, em Ananindeua, e Produção Cultural e Publicidade e Propaganda, em Ipixuna do Pará.
Para Fábio Oliveira, diretor de Comunicação Popular e Comunitária da Secom, "as ações visam contribuir com a formação dos profissionais. Muitos participantes já atuam na comunicação, em jornais e rádios comunitárias, em projetos culturais. As oficinas também buscam o diálogo para conhecer as formas de comunicação estabelecidas no município”.
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