Quase 35 mulheres participaram nesta terça-feira (23) de uma roda de conversa promovida pela Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) e pelo “Entre Elas por todo o Pará”, projeto desenvolvido pela Fundação ParáPaz, que conta com uma equipe multidisciplinar e aborda diversos assuntos, entre os quais a violência doméstica e o empoderamento feminino.
A delegada Claudilene Maia, coordenadora do projeto, ressaltou que a iniciativa é intersetorial e conta com o apoio de diversos órgãos, como Polícia Civil; Defensoria Pública; Ministério Público, Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e Companhia de Habitação do Pará (Cohab).
“É importante demonstrar que essa mulher poderá ser contemplada em outros eixos porque, geralmente, elas são dependentes economicamente do companheiro. A Seaster trabalha a inclusão social, e através de parcerias pode torná-las aptas ao mercado de trabalho, para que elas sejam fortalecidas e se tornem financeiramente independentes”, informou a coordenadora.
Qualificação- O encontro ocorreu na sede da Seaster, em Belém. Segundo o secretário adjunto de Trabalho, Emprego e Renda, Esmerino Neri Batista (Miriquinho Batista), a roda de conversa reuniu moradoras dos bairros da Condor, Guamá, Jurunas e Cidade Velha - mães solo, desempregadas e mulheres vítimas de violência atendidas pela rede socioassistencial.
“Detectamos a importância do projeto, e hoje realizamos uma roda de conversa com mulheres em vulnerabilidade social. Vamos contribuir com a qualificação e a melhoria da qualidade de vida, porque é interesse do governo tratar bem a todos”, ressaltou o secretário adjunto.
Desempregada e mãe de três filhos, Alessandra Pereira participou do encontro, e recebeu diversas orientações. “Fui convidada a estar aqui, e está me ajudando bastante. Estou precisando reformar minha casa, meu filho sofre com o calor, e estou nesse processo de conseguir um recurso para minha habitação. Também pretendo ver as possibilidades de minha filha conseguir participar de uma entrevista de emprego, e essa ação me ajudou a tirar dúvidas e saber aonde recorrer”, disse a moradora.
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