Em Belém, a Policlínica Metropolitana conta com cinco especialidades não-médicas. Entre a equipe multiprofissional, a unidade oferta a fonoaudiologia. Por mês, este serviço dispõe de até 2.330 atendimentos, entre a disponibilidade de consultas, avaliações e exames auditivos especializados. A central de diagnóstico de média complexidade, do Governo do Pará, recebe pacientes com atendimentos agendados de todo o estado, garantindo o acesso de uma saúde de qualidade para toda a população paraense.
O serviço conta com cinco profissionais que atendem adultos, crianças e idosos com alguma patologia de diferentes aspectos da comunicação humana. “Recebemos pacientes que apresentam alterações na linguagem oral e escrita, na fala, na voz, na deglutição de saliva e de alimentos e que apresentam sequelas motoras e cognitivas decorrentes de lesões cerebrais, perdas auditivas congênitas, de exposição a ruídos, pela idade avançada ou com sequelas da Covid”, explicou coordenadora da equipe, Ana Cristina Lima.
A especialista ressalta que, para se chegar a uma conclusão diagnóstica das patologias auditivas, a Poli Metropolitana oferta uma série de exames como “audiometria tonal, usado para avaliar a capacidade auditiva da pessoa na interpretação de sons e palavras; a logoaudiometria, que foca na avaliação da capacidade de compreensão de determinadas palavras”, detalhou Ana Cristina, que também é especialista em distúrbios da comunicação humana e fonoaudiologia hospitalar.
A unidade também disponibiliza, dentro serviço, o exame imitanciometria, o qual facilita no diagnóstico quando há suspeita de problemas no ouvido médio, como infecções e otites, ajudando a definir o tratamento e ações necessárias para controlar o problema, além do BERA - com sedação e sem sedação- que avalia o sistema auditivo, verificando a integridade das vias auditivas da orelha interna até o córtex cerebral, e se há perda auditiva.
“O BERA também é conhecido como PEATE ou Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico. Ele pode ser realizado em adultos, porém, indicado, principalmente, para avaliar respostas auditivas em recém-nascidos prematuros, crianças com atraso no desenvolvimento da linguagem, autistas ou com alterações genéticas. É um exame muito sensível, qualquer movimento pode interferir no resultado. É realizado enquanto se dorme, por isso a necessidade de sedação em crianças que se movimentam muito durante o sono”, apontou Ana Cristina.
Atendimento
Após ser atendida por uma série de serviços na Poli, a pescadora Lídia Bezerra, de 42 anos, nesta semana, passou pelo fonoaudiologia, já que apresenta dificuldades na audição. “Minha primeira consulta foi com o mastologista. Sentia dores, depois fui para outras especialidades. Falei ao médico da audição e ele me encaminhou”, contou a paciente do município de Curralinho, no Marajó. Lídia deu entrada na unidade através da Regulação Estadual, após ser referenciada da Unidade Básica de Saúde da cidade.
Acesso
Para ter acesso aos serviços da fonoaudiologia, o paciente deve ser referenciado da rede, ser encaminhado interno de outras especialidades da Poli. “O serviço é voltado às crianças, adultos e idosos, trazendo mais qualidade de vida aos pacientes que precisam do atendimento para ter uma melhor qualidade de vida. Além das consultas e avaliações, temos os exames para um diagnóstico completo e assertivo”, observou Liliam Gomes, diretora executiva da Poli Metropolitana.
Serviço
- Os atendimentos são feitos através da Regulação Estadual, onde o paciente é referenciado por uma Unidade Básica de Saúde ou, através de interconsulta, para os usuários do Programa Triagem Pós- Covid, oriundo da própria unidade.
- O agendamento para Programa Triagem Pós-Covid é através do WhatsApp, no número (91) 98521-5110 ou pelo e-mail: agendamento.polimetropolitana@issaa.org.br
- A Poli não realiza atendimento presencial e atende, exclusivamente, com dia e hora marcados.
Texto:Roberta Paraense/ Ascom Policlínica Metropolitana
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