Desde o início da gestão, em 2019, o Governo do Estado, por meio da Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH), já entregou à população oito portos e continua com obras em outros 20 terminais hidroviários de passageiros no Pará, sendo que 6 continuam em processo licitatório, totalizando 34 obras e um volume de R$ 156.535.921,32 em investimentos aplicados.
Os números indicam que o Pará é o estado do Brasil que mais investiu na construção e reconstrução de portos públicos de passageiros para melhorar a malha hidroviária. No total, a CPH possui 20 obras em andamento, sendo 13 no Marajó, 4 no Baixo Amazonas, 2 no Guamá e 1 no Tocantins.
“A CPH continua trabalhando para construir e reconstuir portos em todo o estado. Quando assumiu a gestão, o governador Helder Barbalho pediu para que fizéssemos um mapeamento sobre as regiões que precisavam desses equipamentos e assim estamos fazendo. Isso significa que o governador foi o que mais investiu na malha hidroviária entre todos os estados, se compararmos com dados do DNIT. Atualmente, temos 20 obras em andamento em todas as regiões do Pará. São equipamentos modernos e que trazem conforto e segurança para os usuários que necessitam dos rios para se deslocar”, destaca Abraão Benassuly, presidente da CPH.
Obras concluídas
Em 2021, a CPH entregou os terminais hidroviários de Almeirim, Santana do Tapará e Óbidos, todos no Baixo Amazonas.
Em maio, a Companhia concluiu as obras do Terminal Hidroviário de Passageiros e Cargas de Almeirim, na região do Baixo Amazonas. Construído às margens do Rio Amazonas, o novo porto deve receber cerca de 4 mil usuários por mês e melhorar o acesso ao município, cujo principal meio de entrada é o hidroviário.
Orçado em um pouco mais de R$ 3,7 milhões, com recursos oriundos da Caixa Econômica Federal, o terminal conta com cadeiras confortáveis para 20 lugares; televisão; sala para órgãos do Estado; bebedouro; ar-condicionado; lanchonete; guichês para vendas de passagens e banheiros masculino, feminino e portadores de necessidades especiais, além de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Já a obra naval compreende três rampas metálicas articuladas de 25 metros, além de flutuante metálico coberto de 5 metros e sistema de amarração e fundeio para embarcações. O porto já possui outorga da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) para operar desde 2019.
Em junho, a CPH inaugurou o Terminal Hidroviário de Passageiros de Santana do Tapará, distrito portuário de Santarém. Instalado às margens do rio Amazonas, o novo complexo recebe cerca de 2 mil usuários por mês e beneficia 300 mil habitantes da região. O porto tem por objetivo melhorar o acesso ao distrito, cortado pela rodovia PA-255, cujo principal meio de entrada é o hidroviário. O terminal conta com cadeiras confortáveis para 20 lugares; televisão; sala para órgãos do Estado; bebedouro; ar-condicionado; lanchonete; guichês para vendas de passagens e banheiros masculino, feminino e portadores de necessidades especiais, além de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).
Já a obra naval compreende uma rampa metálica articulada de 50 metros, além de flutuante metálico coberto de cinco metros e sistema de amarração e fundeio para embarcações. O porto já possui outorga da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) para operar desde 2019. Orçado em um pouco mais de R$ 3,7 milhões, o terminal foi construído com recursos oriundos da Caixa Econômica Federal.
Em outubro deste ano, a CPH entregou as obras de reconstrução de adequação do Terminal Hidroviário de Óbidos, no Baixo Amazonas, para atender mais de 50 mil habitantes do município. O novo equipamento, erguido às margens do Rio Amazonas, se junta aos outros seis terminais hidroviários já entregues pelo estado na região. No total, a obra custou R$ 2.769.957,26 milhões.
Com a reconstrução e adequação, o equipamento público ganhou sala de embarque, carrinhos para transporte de bagagens, salas para órgãos oficiais, banheiros masculino, feminino e para pessoas com deficiência, lanchonete, guarda-volumes e guichês para vendas de passagens. O Terminal também conta com estação de tratamento de esgoto, sinalização interna e novas instalações elétricas e hidrossanitárias. A obra naval compreende duas rampas metálicas articuladas, de 25 metros, atendendo às normas de acessibilidade, um flutuante intermediário de seis metros de comprimento, e flutuante principal com 25 metros de comprimento.
“Ainda no Baixo Amazonas, seguimos com a fase final das obras do Terminal Hidroviário de Santarém, que já é considerado o mais moderno no Brasil e vai atender mais de 300 mil passageiros da região. O porto de Santarém é estratégico e vai permitir o desenvolvimento econômico do Baixo Amazonas e Calha Norte”, observa Abraão Benassuly.
Belém -Também em outubro deste ano, o Governo do Estado autorizou abertura de processo licitatório para construção do Terminal Hidroviário Turístico de Icoaraci. Na oportunidade, o Governo e a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) celebraram o convênio para construção do porto. Previsto para iniciar em breve, o projeto tem recursos garantidos no valor de R$ 10 milhões, dos quais metade é de aporte do Tesouro estadual, e o restante oriundo de emenda parlamentar do deputado federal José Priante.
A obra será possível por meio de um termo de cooperação técnica, já assinado entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Belém, que cedeu o terreno de cerca de seis mil metros quadrados para a construção do equipamento. O local da futura obra fica ao lado do atual trapiche de Icoaraci. O novo porto contará com cadeiras confortáveis, banheiros, guichês para vendas de passagens, lanchonete, salas para órgãos do governo, guarda-volumes e bebedouro. Já a obra naval contemplará a instalação de rampa metálica biarticulada coberta e flutuante coberto, para embarque e desembarque de passageiros. A acessibilidade é uma das prioridades do projeto, que vai potencializar o turismo em Belém e Icoaraci.
Mais obras -Em novembro deste ano, o Governo do Pará, por meio da Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH), autorizou o início das obras de construção do terminal hidroviário de Aveiro, no Baixo Amazonas, e reconstrução e adequação dos terminais hidroviários de Chaves, no Marajó, e Mocajuba, no Baixo Tocantins. As obras vão trazer mais conforto e segurança aos usuários dessas regiões, além de ajudar na integração do estado por meio do modal hidroviário. As obras de Aveiro vão custar R$ 5.056.694,98, já as de Chaves R$ 3.252.069,92, enquanto que as de Mocajuba R$ 3.429.589,92, totalizando R$ 11.738.354,82.
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