Não é exagero dizer que, apesar do surgimento de novas variantes do novo coronavírus, Belém pode comemorar mais um aniversário de fundação com mais tranquilidade que em 2021, fato que está relacionado, também, às rápidas ações do governo do Estado, nas mais diversas frentes, para garantir a saúde da população da capital paraense. Um dos momentos mais angustiantes da pandemia de Covid-19, ainda em abril de 2020, foi o fechamento da rede municipal de Saúde de Belém para atendimento dos pacientes, decisão tomada pela gestão municipal à época.
Diante de um cenário que já se anunciava extremamente preocupante, o governo do Estado, para garantir assistência à população da capital, foram modificados os perfis da Policlínica Metropolitana e do Hospital Regional Abelardo Santos, no distrito de Icoaraci, além da abertura do Hospital de Campanha, no Hangar – Centro de Convenções, e de outras iniciativas que resultaram na preservação de milhares de vidas.
#BoraVacinar- Com a chegada das vacinas contra a Covid-19 a partir de janeiro de 2021, foram encaminhadas, até hoje, 3.002.631 doses de imunizantes ao município de Belém, sendo 487.220 da Oxford/AstraZeneca; 1.668.498 da Pfizer e 846.913 da Coronavac/Sinovac.
Para garantir a cobertura vacinal em uma cidade com quase 1,5 milhão de habitantes, o Governo do Pará ofereceu apoio para o avanço do cronograma de imunização. Em junho de 2021 houve antecipação em duas semanas, o que garantiu a imunização a mais de 120 mil pessoas com 50 anos ou mais, sem deixar a vacinação dos demais grupos - profissionais da Educação e Segurança - e garantir a segundas doses para idosos.
Para essa força-tarefa, o Estado disponibilizou 450 servidores, sendo 300 digitadores e 150 vacinadores. Além da equipe profissional, o governo estadual garantiu Equipamentos de Proteção Individual (EPI), alimentação, transporte das vacinas, segurança e internet para possibilitar a digitação das doses aplicadas em tempo real. A Universidade do Estado do Pará (Uepa) ofereceu ainda três pontos para vacinação em seus campi na capital: Escola Superior de Educação Física; Centro de Ciências Naturais e Tecnologia (CCNT) e Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE).
“O governo estadual trabalhou de maneira ininterrupta pela saúde pública em Belém. Investimos em parcerias e qualificações para aprimorar o atendimento e tratamento oferecidos em espaços como a Poli Metropolitana e hospitais públicos que atendem a capital. Além disso, houve a dedicação intensa para conter os efeitos da pandemia no município, incluindo testagem, atendimento a casos suspeitos e apoio à vacinação”, afirma o secretário adjunto de Gestão Administrativa da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Ariel Sampaio.
Unidades- O Hospital de Campanha, instalado no Hangar, até o encerramento das atividades, em outubro passado, atendeu 7.351 pacientes, dos quais 344 foram transferidos, 4.944 receberam alta médica e 2.063 faleceram.
Também foram disponibilizadas policlínicas para ajudar no atendimento a pessoas com suspeitas de Covid. Na Poli Metropolitana houve 17.345 atendimentos entre 06 de março e 16 de abril de 2020, logo no início da crise sanitária, enquanto a Policlínica que funcionou no Estádio Mangueirão recebeu 24.225 pacientes, de janeiro a junho do mesmo ano, e a Poli instalada no estacionamento do Hangar realizou 33.988 consultas, de janeiro a setembro de 2021.
Manutenção– Atualmente, os casos de Covid-19 que precisam de internação são encaminhados, pela regulação do Sistema Único de Saúde (SUS), para o Centro Especializado para tratamento contra Covid-19, que funciona no Hospital Santa Terezinha, no bairro de Nazaré.
A Unidade Especializada em Saúde (URE Doca) continua atendendo casos leves e moderados de Covid-19. A indicação é que o paciente com sintomas há pelo menos três dias se dirija à URE para passar por avaliação médica e, caso necessário, realizar o teste RT-PCR.
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