Os recursos são estimados por meio de projetos a serem elaborados pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), com liberação pelo Banco da Amazônia (Basa) e Banco do Brasil.
O volume previsto para este ano é no mínimo 33% superior do que o encaminhado em 2021, que foi de quase R$ 3 milhões. Fatores como um cenário melhorado da pandemia de Covid, o que facilita até o acesso às glebas, e a maior disponibilidade da modalidade Basa Digital, contratação desburocratizada a qual pode ser acelerada pelo celular, são indicativos do salto quantitativo e qualitativo.
"O crédito pode concretizar melhor a empregabilidade do projeto de assistência técnica porque é injeção de capital, mas o serviço existe para todos os agricultores familiares”, reforça.
Roda da economia
“Isto aqui é eu construo igual a um legado: não é uma empolgação. É nossa história. É pra ficar”, orgulha-se Isaías e a esposa, Ana Cleide, 48 anos, que sempre trabalharam com pecuária e cultivo de limão em cerca de 140 hectares. São 260 cabeças de gado Nelore e sete mil pés de limão. Os dois filhos se tornaram adultos e agora Emerson, 22 anos, e Welison, 23 anos, ajudam os pais.
“É aquela coisa: todo empreendedor conhece que precisa de moeda pra girar o negócio. É uma ajuda fundamental pro agricultor. Não é favor, não é assistencialismo: é política pública, porque isso depois vai ter resultado no município, na economia, na carne de qualidade que vai chegar na mesa do cidadão, na fruta que todo mundo consome. Um real vira um quilo de comida”, considera, calculando o futuro.
Texto:Aline Miranda/Ascom Emater
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