A Imprensa Oficial do Estado (Ioepa) doou cerca de 90 exemplares de livros publicados pela Editora Pública Dalcídio Jurandir, que irão compor o acervo do Museu do Marajó. A ação ocorreu na última quinta-feira (03) durante a cerimônia de inauguração do museu, em Cachoeira do Arari, no Marajó, com a presença do governador Helder Barbalho.
Também participaram da solenidade o senador Jader Barbalho; o presidente da Ioepa, Jorge Panzera e o diretor administrativo-financeiro, Aroldo Carneiro, além de outras autoridades que acompanhavam a comitiva oficial.
Entre as obras doadas estão alguns lançamentos, como “Pajé Zé Piranha: histórias de cura e encantaria no Marajó”, escrito por Max Silva do Espírito Santo e Ailton Silva Favacho. Com 233 páginas, a obra marajoara foi sucesso de venda na Feira Pan-Amazônica do Livro, em dezembro de 2021, em Belém, e reúne histórias de 21 pessoas que tiveram contato em vida com o pajé Zé Piranha.
Por se tratar de outras obras marajoaras, o livro “O Cheiro dos Homens”, de Marcos Samuel Costa, e a coletânea de poemas "Rio em Nós", publicada por oito professoras de escolas públicas, também foram selecionados para o acervo do Museu do Marajó .
Entraram na lista, ainda, a obra "Indicações Geográficas do Queijo do Marajó", produção do Centro de Ciências Sociais e Educação da Uepa;) e "Festividades do Glorioso São Sebastião na Região do Marajó", da série intitulada Minha História, Nossa Cultura, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
"Tivemos o cuidado de selecionar importantes obras já lançadas pela Imprensa Oficial, algumas relacionadas diretamente ao Marajó, para que os visitantes e moradores da região tenham acesso a tudo o que foi produzido sobre a região, e também incluímos outras importante obras referentes a outras regiões do estado", informou o presidente da autarquia, Jorge Panzera, que assinou o termo de doação das obras no ato da inauguração.
Museu do Marajó
Inaugurado em 1977 pelo Padre Giovani Gallo, o Museu do Marajó estava interditado desde 2018 por conta da estrutura deteriorada do prédio, que comprometia a segurança dos visitantes.
O projeto arquitetônico de reforma do Museu do Marajó foi concebido pelo Departamento de Projetos da Secult, após diversas escutas e participação da comunidade. Ele traz como conceito o diálogo entre a tradição e a contemporaneidade. Com uma área útil de 3.062m², o Museu do Marajó conta agora com um grande salão de exposições, remanescente do museu original, incluindo fachada e área de exposições.
Outras informações sobre a inauguração do Museu do Marajó em:www.agenciapara.com.br
Texto:Julie Rocha/ Ascom Ioepa
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