A pandemia impulsionou o fechamento de agências bancárias em todo o país. Segundo o levantamento do Banco Central (BC), 18.302 encerraram as atividades até o final de 2021. Na contramão desse cenário, o Banco do Estado do Pará (Banpará) amplia a atuação nos municípios paraenses considerando as necessidades das pessoas ocasionadas pela Covid-19. Com isso, a instituição financeira se destacou no levantamento ocupando a 9ª posição em crescimento do número de agências no país.
No Pará, o banco com maior número de agências é o Banpará, com 145 unidades. De acordo com a pesquisa, foram 16 novos espaços do banco estadual em 2021, uma medida importante para aumentar o alcance de medidas socioassistenciais planejadas pelo Governo do Pará.
De acordo com a presidente da instituição financeira, Ruth Pimentel Méllo, o estudo do BC aponta a capilaridade que reflete o compromisso assumido pelo Governo do Estado em chegar aos 144 municípios do Pará. “Com a expansão das unidades para todos os municípios paraenses, os clientes, usuários e a população de modo geral poderão ter acesso a produtos e serviços bancários de qualidade, em atendimento a todas as suas necessidades. É o Banpará em cumprimento à sua missão, de promover o desenvolvimento econômico e social sustentável, com foco na satisfação dos clientes”, pontua Ruth Pimentel Méllo.
Expansão
Desde 2019, o Governo do Estado já entregou 38 agências – a mais recente no início de fevereiro na cidade de Santarém Novo, na região Rio Caeté. Com a nova representação, o banco passa a ter um total de 146 agências no Estado, com presença em 126 municípios.
Em uma região característica como a que o Pará está inserido, a presença física das agências tem uma grande importância, pois há situações em que as pessoas ainda precisam se deslocar de uma cidade a outra para tratar de questões financeiras e ter acesso a serviços.
“Com a instalação das unidades, o município conta com uma equipe capacitada e suporte para todas as necessidades dos clientes relacionadas a produtos e serviços bancários. Além disso, o Banco participa ativamente do processo de inclusão social, pois é o principal agente financeiro do Governo do Estado e responsável pela interação às demais secretarias envolvidas na administração dos benefícios sociais”, explica a presidente.
O olhar para as peculiaridades das cidades também ocorre no processo de instalação de uma nova agência. Em Colares, por exemplo, há uma imagem de um extraterrestre, figura que já integra a cultura e o turismo na cidade.
“O planejamento para instalação das unidades considera a viabilidade econômica, como também o papel social do Banpará naquele município. O estado do Pará é muito rico e cheio de diversidades e entender este processo é fundamental para estar presente em todos os municípios. Em Colares, por exemplo, o aspecto cultural é bastante peculiar e está integrado à estes movimentos é muito importante”, finaliza Ruth.
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