O Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), referência no Norte do Brasil em tratamento de traumas complexos e queimaduras, alerta a população para a importância da doação de sangue. A nova onda de casos da Covid-19, ocasionados pela variante Ômicron, e outras síndromes gripais em alta estão impactando nos estoques de sangue em todo o País. De acordo com a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa), o movimento de doadores está abaixo do esperado para o período de Carnaval que se aproxima.
“No HMUE, o estoque está abaixo do esperado para a época. Com o feriado prolongado, o movimento nas estradas aumenta e as pessoas ficam mais suscetíveis, por exemplo, a acidentes de trânsito”, ressalta a coordenadora da Agência Transfusional do Metropolitano, Silvia Teixeira.
Mensalmente, a unidade, que pertence ao governo do Estado e é gerenciada pela Pró-Saúde, realiza mais de 200 transfusões de sangue. “Assim, ficar com baixo estoque é um fator preocupante para a manutenção da assistência”, alerta a especialista, acrescentando que “é o momento de chamar os amigos, os familiares e os vizinhos para doar sangue e salvar vidas”.
Como doar?- É necessário comparecer à Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa), localizada na Travessa Padre Eutíquio, nº 2109, bairro de Batista Campos, que é responsável por fornecer bolsas de sangue para as unidades da rede estadual de saúde.
Para que a doação seja direcionada ao Hospital Metropolitano, o doador precisa informar o número 708, que é o código de identificação da unidade hospitalar na Fundação Hemopa.
O que é preciso para doar?- Para doar sangue é necessário apresentar um documento oficial de identificação (identidade, carteira de trabalho, certificado de reservista, carteira do conselho profissional ou habilitação); ter entre 16 e 69 anos; estar bem de saúde e pesar 50 kg ou mais. Menores de 16 anos também podem doar, mas acompanhados de seus responsáveis legais.
“Os acidentes continuam ocorrendo, e as pessoas seguem necessitando de auxílio hospitalar. Em muitos casos, pode ser necessário realizar uma transfusão de sangue. Por isso, para continuarmos salvando vidas precisamos manter os estoques abastecidos”, reitera o supervisor da Agência Transfusional, Fabrício Lopes.
“Pedimos que as pessoas façam esse ato heroico, que é doar. A população brasileira é reconhecida por sua postura solidária, e certamente dará mais este bom exemplo”, diz o supervisor.
Texto: Alberto Dergan – Ascom/Hospital Metropolitano
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