Diariamente, cerca de 120 usuários com diversos tipos de neoplasias passam por quimioterapia ambulatorial em conformidade com protocolos clínicos internacionais.
“É responsabilidade da enfermagem prestar um cuidado seguro ao paciente, contudo, é necessário fortalecer a prática clínica de toda equipe de oncologia para oferecer uma assistência integrada. E, por isso, estamos trabalhando com a atualização de processos e fluxos necessários ao bom desempenho e melhoria dos resultados terapêuticos”, explica o enfermeiro Armando Souza, coordenador da Divisão de Quimioterapia.
A cada 15 dias, a partir de um cronograma semestral, os profissionais são submetidos a treinamentos por meio de palestras com informações técnicas atualizadas. Os temas são direcionados à assistência oncológica, procedimentos, ética profissional, atendimento humanizado, protocolos de segurança do paciente, entre outros sugeridos pela equipe multiprofissional.
Uma outra abordagem debateu algumas medidas que devem ser adotadas para garantir a segurança no preparo dos fármacos e o estabelecimento de condutas diante de possíveis extravasamentos desses medicamentos. A participação da equipe do setor da Quimioterapia Ambulatorial (farmácia, psicologia, serviço social, hematologistas e oncologistas) e dos alunos do programa de residência é preponderante para gerar uma assistência de qualidade com indicadores positivos. “Ganhar o reconhecimento dessa assistência pelos nossos pacientes é prioridade. A ideia é deixá-los mais confiantes durante o enfrentamento do processo saúde-doença”, destaca o coordenador.
Segundo o enfermeiro, as temáticas, que serão apresentadas durante o ano, também intencionam eliminar falhas durante a administração das drogas quimioterápicas, uma responsabilidade que exige profissionais altamente qualificados e treinados durante todo o processo de manuseio dos medicamentos contra o câncer. “A partir desse cuidado, também asseguramos que os pacientes não venham apresentar lesões teciduais, assim como verificamos uma assistência segura, tanto para o profissional de saúde quanto para o enfermo, tornando o tratamento mais efetivo”, afirma.
A importância da humanização no atendimento igualmente receberá destaque. O acolhimento do paciente é uma prioridade da gestão para promover o bem-estar físico e psíquico, essencial à recuperação do enfermo. “O paciente oncológico possui uma carga emocional muito grande ocasionada pelo adoecimento. Ele precisa ter um ambiente acolhedor para diminuir o impacto do diagnóstico e melhor se adaptar ao tratamento”, ressalta Armando Sousa.
Texto:Leila Cruz/Ascom Ophir Loyola
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