A produção artesanal de colares, brincos, pulseiras e outras peças a partir do reaproveitamento de resíduos, principalmente papel, gerando renda e contribuindo para a proteção ambiental é a principal finalidade da Oficina de Eco Bijuteria (Ecobiju) realizada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), nesta quinta-feira (10), na Usina da Paz Icuí-Guajará, dentro da Ação Mulher Cidadã, alusiva ao Dia Internacional da Mulher - 08 de Março.
A ação contou com a participação de diversas secretarias estaduais, e ofereceu ainda emissão de carteira de identidade; palestras sobre temas de interesse da mulher; testes de sífilis, hepatite e HIV; apresentação de dança, show musical e outras atividades, como aulas de defesa pessoal e pilates, design de sobrancelhas, maquiagem e corte de cabelo.
Andreia Monteiro, coordenadora de Educação Ambiental da Semas, disse que a oficina, além da geração de renda, contribui para que o material reutilizado não seja descartado incorretamente no meio ambiente. “A Ecobiju tem gerado renda ao público das comunidades, onde a participação das mulheres tem preenchido 100% das vagas oferecidas nas oficinas executadas em territórios da Região Metropolitana de Belém”, informou.
Reaproveitamento- Lucyana Batista, uma das técnicas da Coordenadoria de Educação Ambiental responsáveis pela oficina, explicou que as participantes ficam surpresas com as possibilidades de reaproveitamento das embalagens de remédios, chás, sabonetes e perfumes para confecções das bijuterias. “A oficina tem valor ambiental por retirar do meio ambiente material que iria para aterro sanitário; valor social, pelo uso do artesanato como terapia ocupacional, e o valor econômico, com a geração de renda em áreas de vulnerabilidade social”, ressaltou.
Moradora do Conjunto Nova Esperança, no Bairro do Coqueiro, Thaís Cruz considerou a oficina muito educativa. “Aproveito para repassar o conhecimento adquirido para as crianças da minha família e do bairro, para que elas saiam da rua e façam algo produtivo e divertido de fazer. Gostei muito e aproveitei para trazer minha filha, Emily, que faz balé aqui na Usina”, contou.
Integrante da Associação da Comunidade Novo Cristo I, no Icuí-Guajará, a dona de casa Esmeralda Souza também aprovou a iniciativa para as mulheres, e garantiu que iria “ensinar outras pessoas a fazer ecobiju para dar de presente e até ganhar dinheiro. Vou reunir um grupo de mulheres na comunidade e repassar o que aprendi”.
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