Nesta sexta-feira (25), o Programa Raízes, por meio da Gerência de Promoção da Igualdade Racial (GPIR), ambos vinculados à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, realizou uma ação de cidadania, com a emissão de documentos pessoais, no Terreiro de Candomblé - Ilé Ìyá Omí Asé Obá Oju Leke (Casa da Mãe D'água e do Rei que do alto olha tudo, tradução em Yorubá). A casa de Santo fica no município de Castanhal, no nordeste paraense.
Na campanha “21 Dias de Ativismo Contra o Racismo”, de 5 a 21 de março, foram emitidas 80 carteiras de identidade do povo do terreiro, das comunidades Ana Júlia, Parque dos Castanhais e Buritis.
A gerente de Igualdade Racial, da Sejudh, Vanessa Moura Bastos, destacou que ações como essa refletem a quebra do racismo religioso. “Primeiramente: inclusão. Segundo: é uma forma de trazer a comunidade para dentro do terreiro, acabando com o processo de demonização pelo qual os terreiros passam, porque mostra abertamente a importância de conhecermos antes de tecer qualquer juízo de valor”, disse.
A Iyalasé, Eva Monteior, o trabalho em conjunto resulta em mais cidadania para as comunidades no entorno do Terreiro. “Uma manhã muito produtiva, pois levar esse serviço para essas pessoas que não têm acesso, por conta da sua situação financeira é fundamental. Só tenho a agradecer”, finalizou.
O evento contou com a apoio da Associação de Consciência Negra Quilombo (Asconq), de Castanhal, Angolanos Falcão e da vereadora, Paula Titan.
Na Sejud, o Programa Raízes é vinculado à Diretoria de Cidadania e Direitos Humanos, e composto pelas gerências de Promoção da Igualdade Racial, Promoção e Proteção dos Direitos Indígenas e Promoção dos Direitos Quilombolas, articulando o combate a todas as formas de violência e discriminação racial, étnica e intolerâncias.
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