Em suma, essa será a primeira vez que o governo anuncia a bandeira mais barata ao consumidor desde o final de 2020, quando iniciou a crise hídrica no Brasil. Em setembro de 2021, a Aneel criou um novo modelo de cobrança, a de escassez hídrica, com valor de R$ 14,20 para 100kWh consumidos.
Ademais, a Aneel reforçou a alta das chuvas no Brasil, o que retomou os níveis de água nos grandes reservatórios de hidrelétricas do Brasil. Entretanto, o valor da bandeira deverá ser mudado em junho. A agência reguladora abriu estudos para reajustar as tarifas para os anos de 2022 e 2023. A consulta pública está disponível até a próxima quarta-feira (4).
De acordo com a proposta da Aneel, as bandeiras amarela e vermelha patamar 1 devem ter reajuste de 56% e 57%. Enquanto isso, a bandeira vermelha patamar 2 deve reduzir 1,7%. No caso de confirmação das mudanças, a bandeira amarela passará de R$ 1,87 para R$ 2,87 por 100 kWh. Já a vermelha patamar 1 sairá de R$ 3,97 para R$ 6,23. Enquanto isso, a vermelha patamar 2 cairá de R$ 9,49 para R$ 9,33.
Por fim, a Aneel disse que as cobranças de bandeira vermelha devem voltar em 2023. Ou seja, a estimativa é que o custo para a produção de energia elétrica aumente, e o custo seja repassado.
Mín. 22° Máx. 38°