Quando o Flamengo acelera o jogo, é quase impossível pará-lo. A ponto de todo mundo saber que o jeito de tentar incomodar é fechar a faixa central do campo. Mesmo assim, o Rubro-Negro chegou ao gol de Pedro, em seis minutos, numa jogada genial de Éverton Ribeiro, autor do passe surpreendente.
Lembre-se de que Eduardo Bandeira de Mello decidiu que pretendia ter Éverton Ribeiro no elenco na derrota para o Cruzeiro, gol de placa depois de um chapéu do então camisa 17 cruzeirense, finalização espetacular.
Naquele jogo, Carlos Eduardo diminuiu a derrota de 2 a 0 para 2 a 1, o que deu margem a que um gol de Elias virasse o resultado no Maracanã, contra o rival mineiro.
Mais ou menos como aconteceu nesta Copa do Brasil. O Flamengo perdia no Mineirão por 2 a 0 e Lázaro diminuiu, o que abriu a chance de virada no jogo de volta, no Maracanã.
Claro que são tempos diferentes, aqueles iniciais da retomada econômica, financeira e, consequentemente, técnica, do time de maior torcida do Brasil, para este, que o melhor elenco da América do Sul parece imbatível, quando joga no nível que tem jogado.
O Flamengo recuou um pouco depois de fazer 1 a 0, mas o Corinthians praticamente só ameaçou em chutes de fora da área, no primeiro tempo. É inegável a diferença de estágios do campeão indiscutível da Copa do Brasil, para o batalhador time de Vítor Pereira. Não foi absurda sua opção por Piton. Era a tentativa de liberar Renato Augusto, Róger Guedes, Yuri Alberto. Não deu certo.
Apesar de algum controle territorial, que não se espelhou na posse de bola, maior do Flamengo, o Corinthians pareceu inofensivo, com suas longas trocas de passes. Assustou apenas no início do segundo tempo, com grande chance perdida por Róger.
O Flamengo saiu da crise de Paulo Sousa, para uma equipe que dá alegria de se ver. Por isso, é o indiscutível campeão da Copa do Brasil. Hino do Flamengo
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