Autoridades em Dubai começaram a emitir vistos com validade de cinco anos e com possibilidade de múltiplas entradas. O anúncio foi feito pelo príncipe herdeiro da cidade, Sheikh Hamdan bin Mohammed bin Rashid al Maktoum.
Por meio de sua conta no Twitter, ele disse que o documento foi pensado para funcionários de multinacionais que operam no país. O objetivo, segundo o príncipe, é facilitar o acesso à Dubai e permitir que representantes dessas empresas possam participar de eventos, conferências e exposições.
“Oferecer um ambiente de apoio auxilia as empresas a aumentar sua eficiência, flexibilidade e velocidade de tomada de decisão, o que permite que Dubai reforce seu status de melhor cidade do mundo para se viver e trabalhar”, tuitou.
Dubai sedia, até 31 de março, a Expo 2020. Adiada por um ano por conta do novo coronavírus, a exposição é tida como o maior evento internacional aberto ao público desde o início da pandemia.
No início da semana, uma delegação de cerca de 300 empresários brasileiros participou de uma série de agendas em Dubai organizadas pela Agência Brasileira de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
Para o presidente da entidade, Augusto Pestana, a estratégia deve ser a de internacionalizar os produtos e investir na região. “Um grande país como o Brasil precisa estar presente no mundo inteiro, e Dubai é central. É um hub para o Oriente Médio, para o mundo árabe, para o sul da Ásia, para a Índia e para a África. Da mesma forma, o Brasil é, cada vez mais, um hub extremamente relevante. Então, é uma relação win-win [ganha-ganha].”
O presidente Jair Bolsonaro também esteve em Dubai esta semana, acompanhado de uma comitiva que incluiu pelo menos oito ministros: Paulo Guedes (Economia), Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), Tereza Cristina (Agricultura), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Carlos França (Relações Exteriores), Braga Netto (Defesa) e Gilson Machado (Turismo).
“Nós somos muito próximos. O Brasil possui mais de 5 milhões de árabes. Se formos contar os descendentes, chegamos à casa dos 30 milhões”, disse Bolsonaro. Mais do que bons parceiros, somos irmãos”, completou.
*A repórter viajou a convite da Apex-Brasil
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