A nova geração de redes móveis, a 5G, deve começar a funcionar em julho deste ano no Brasil. As operadoras correm contra o tempo para conseguir ampliar as antenas pelas diversas cidades. A previsão inicial é de uma antena a cada 100 mil habitantes.
A 5G deve trazer grandes resultados para a economia brasileira com o aumento da produtividade. Além da velocidade muito superior, a 5G vai ampliar ainda mais a inteligência artificial, assim como o processamento de dados.
Além disso vai permitir também a conexão por meio de outros dispositivos que não apenas o celular. É o caso dos carros e eletrodomésticos, por exemplo. A tecnologia vai contribuir para maior efetividade da internet das coisas onde é possível controlar a Gestão de frotas e de suprimentos, Gerenciamento de instalações, Mobilidade corporativa e produtividade, Segurança física e virtual e Análise de dados, só para citar alguns exemplos.
Quem, também, pode se beneficiar muito com a chegada da 5G são as Smart City ou, traduzindo, as Cidades Inteligentes. Uma das principais características das cidades inteligentes é a conectividade. Setores diversos atuam de forma integrada, compartilhando dados e resultados. Nesse sentido, a tecnologia 5G, que tem velocidade de conexão até cem vezes maior, potencializa e amplia a rede que conecta equipamentos diversos. Além de serviços, as cidades inteligentes poderão otimizar ainda mais medidas relativas à segurança com a tecnologia 5G. Monitoramento de áreas com alto índice de criminalidade e uso de sensores que permitam antecipar eventos climáticos, são ações que só têm a ganhar com o uso de uma internet móvel de alta qualidade.
Enquanto as operadoras se organizam para oferecer o serviço no Brasil, elas seguem na briga pela cobertura nos serviços de internet.
De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as operadoras têm até julho deste ano para implantarem a 5G convencional em todas as capitais brasileiras. O cronograma inclui até julho de 2025 todas as cidades com mais de 500 mil habitantes. No Pará, além de Belém, só Ananindeua tem mais de 500 mil habitantes (530,598). Os próximos da fila são as cidades com mais de 200 mil habitantes que deve ter o serviço até julho de 2026. Nesta lista se encaixam Marabá (279,349) e Parauapebas (208,273). Canaã dos Carajás só entra na fila em 2028, quando metade das cidades com mais de 30 mil habitantes devem receber o serviço até julho. Se o município não estiver entre essa metade, terá que esperar mais um ano. Até julho de 2029, a outra metade das cidades com mais de 30 mil habitantes devem receber o serviço.
5G no Brasil
Segundo dados da Anatel, a Vivo é a que tem mais antenas no Brasil com 28.271. Só no mês de fevereiro foram instaladas 98 novas torres. Em seguida vem a TIM, com 26.658 torres. Já a Claro é a pioneira na comercialização do 3G, do 4G, do 4.5 G e da primeira rede comercial do 5G DSS do Brasil. Veja o cronograma para a implementação do 5G no Brasil:
até 31 de julho de 2022: para capitais e o Distrito Federal;
até 31 de julho de 2025: para cidades com mais de 500 mil habitantes;
até 31 de julho de 2026: para localidades com mais de 200 mil pessoas;
até 31 de julho de 2027: para municípios com mais de 100 mil habitantes;
até 31 de julho de 2028: para metade dos municípios com mais de 30 mil habitantes;
até 31 de julho de 2029: para municípios com mais de 30 mil habitantes;
até 31 de dezembro de 2029: municípios abaixo de 30 mil habitantes.
Mín. 22° Máx. 38°