Mais seis municípios paraenses tiveram situação de emergência reconhecida pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDIR), em portaria publicada nesta quinta-feira (20), no Diário Oficial da União. Com isso, chega a 33 o número de cidades afetadas por desastres naturais no Estado em 2023, sobretudo em razão das chuvas fortes que são comuns nos quatro primeiros meses do ano. Na mesma portaria, outras 19 cidades também tiveram a condição reconhecida pelo ministério. Em todo o Brasil, são 1.529 os municípios em estado de emergência.
Cidades em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecidos pela Defesa Civil Nacional estão aptas a solicitar recursos do MDIR para atendimento à população afetada. As ações envolvem socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura destruída ou danificada. A solicitação deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados.
Somando todas as verbas, o Pará já recebeu R$ 11,17 milhões para medidas de contenção após desastres. Os recursos mais recentes foram da ordem de R$ 1,7 milhão liberados para o município de Pacajá, para a compra de cestas básicas, colchões de solteiro, redes para dormir e kits dormitório, de higiene pessoal e de limpeza. Trairão recebeu R$ 1 milhão para a compra dos mesmos itens. Xinguara recebeu R$ 100 mil também para comprar os mesmos itens de assistência humanitária, exceto kit dormitório.
Anteriormente, no Pará, foram destinados R$ 51,5 mil para Igarapé-Açu, R$ 1,19 milhão para Aveiro, R$ 2,43 milhões para Rurópolis e R$ 2,16 milhões para Mojuí dos Campos. As quatro cidades enfrentaram fortes chuvas e os recursos tinham como objetivo a compra de itens de assistência humanitária. Já Bom Jesus do Tocantins, onde houve enxurradas, recebeu R$ 2,54 milhões para a reconstrução de cinco pontes.
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