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Ministério Público e movimentos sociais debatem saúde da população LGBTQIA+

A conversa foi uma provocação dos movimentos sociais, que querem chamar atenção das autoridades para a falta de um atendimento especializado

10/05/2023 às 07h35
Por: Joselio de Sousa Reis Fonte: O Liberal
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Uma nova reunião será realizada no próximo mês de junho com a participação de das secretarias de Saúde estadual e municipal (Tay Marquioro / O Liberal)
Uma nova reunião será realizada no próximo mês de junho com a participação de das secretarias de Saúde estadual e municipal (Tay Marquioro / O Liberal)

O atendimento apropriado e humanizado às diversidades que integram a população LGBTQIA+ na rede de saúde de Marabá, sudeste do Estado, foi tema de reunião realizada entre Ministério Público (MP) e movimentos sociais na manhã desta terça-feira (9). A conversa foi uma provocação dos movimentos sociais, que querem chamar atenção das autoridades para a falta de um atendimento especializado a lésbicas, gays, transexuais, travestis e pessoas não-binárias, por exemplo.

“Essa é uma preocupação antiga da militância LGBTQIA+ do município, mas que está ficando cada vez mais latente diante do cresce número de pessoas, principalmente, transexuais, que têm direitos básicos negados”, afirma Vanessa Camelo, coordenadora do Coletivo Empodere-se de Mulheres Lésbicas e Bissexuais de Marabá. “Por falta de conhecimento e até de um acompanhamento mais especializado, essas pessoas estão se hormonizando por conta própria, sem fazer os exames necessários ou fazer um tratamento psicológico para lidar com todas as transformações que o tratamento envolve”.

A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) participou da reunião por meio do Núcleo de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (Nuade). O professor Dom Condeixa, coordenador do núcleo, reforçou o apelo feito ao MP ressaltando que essa não é só uma pauta da população LGBTQIA+, mas de saúde pública como um todo. “É um organismo que está todo interligado porque os efeitos adversos da automedicação, como é o caso da hormonização sem acompanhamento, serão tratados na rede primária de saúde. São mais casos que irão parar no hospital municipal, por exemplo, e que contribuindo para sobrecarregar ainda mais o sistema de saúde”, analisa.

A reunião foi conduzida pela promotora Lilian Viana Freire, da 13ª Promotoria de Justiça, que ouviu e acatou as reivindicações dos ativistas. No encontro, ficou definida que uma nova reunião será realizada no próximo mês de junho, para a qual devem ser convidados também representantes das secretarias de Saúde estadual e municipal, além de outras universidades com cursos de áreas da Saúde. Uma capacitação para sensibilizar profissionais de saúde no atendimento à população LGBTQIA+ também está sendo planejada, com data ainda a definir.

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