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Boi gordo: tendência de queda na cotação da arroba é reforçada neste início de abril

Mercado testa patamares de preços mais baixos diante do volume de oferta de boiadas, que cresce devido aos riscos de queda na qualidade das pastagens.

03/04/2022 às 07h18
Por: Joselio de Sousa Reis Fonte: Portal DBO
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Boi gordo: tendência de queda na cotação da arroba é reforçada neste início de abril

Nesta sexta-feira, 1º de abril, boa parte dos frigoríficos esteve fora das compras de boiadas gordas na maioria das praças pecuárias, informam as consultorias que acompanham diariamente o mercado.

Porém, as indústrias que lançaram algumas ordens de compra de lotes terminados conseguiram reduzir os valores da arroba em algumas regiões do País.

“A boa oferta de animais terminados em pasto e escalas de abate mais confortáveis, que em São Paulo atendem, em média, 12 dias, permitem que os compradores pressionem os preços do boi gordo”, relatam os analistas da Scot Consultoria.

No comparativo diário, houve recuo diário de R$ 1/@ no valor do boi gordo paulista nesta sexta-feira, agora valendo R$ 327/@ (preço bruto e a prazo).

Durante a semana – entre segunda-feira (28 de março) e sexta-feira (1º de abril) –, o valor boi gordo direcionado para o mercado doméstico registrou desvalorização de R$ 10/@ nas praças do interior de São Paulo, de acordo com apuração da Scot.

Por sua vez, o ágio para bovinos com padrão para o mercado da China (abatidos mais jovens, com até quatro dentes) caiu para R$ 10/@ (em relação ao boi comum), ante a premiação de até R$ 30/@ apurada no início de março, compara a Scot.

Os preços da vaca e da novilha gordas também seguem em queda nas regiões de São Paulo. Nesta sexta-feira, ambas categorias sofreram baixa diária de R$ 2/@, para R$ 288/@ e R$ 324/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), também de acordo com a Scot.

Segundo a consultoria IHS Markit, o volume significativo de chuvas nas regiões Norte e Nordeste ainda permite a retenção de boiadas gordas no pasto, o que, teoricamente, abriria boas possibilidade de barganha por melhores preços aos pecuaristas locais.

No entanto, notadamente nos Estados do Pará, Tocantins e Maranhão, os altos volumes de chuvas têm prejudicado as operações logísticas envolvendo animais para abate.

A IHS Markit observou recuo de preços do boi gordo na praça de Araguaína, TO, nesta sexta-feira, de R$ 295/@ para R$ 290/@. Nessa mesma região, o valor da vaca caiu de R$ 275/@ para R$ 270/@ (veja abaixo os preços atuais de machos e fêmeas nas principais praças do País).

Na região Centro-Sul, principalmente nas praças do Mato Grosso do Sul, Paraná e de São Paulo, cresceu a oferta de boiadas gorda neste final do período das águas, resultando em redução nos preços da arroba do boi gordo durante a semana.

Especialmente nas praças paulistas, diante das últimas aquisições de lotes de animais em Estados vizinhos, as indústrias locais seguem ausentes do mercado, informa a IHS.

Outro fator que mantém o fraco volume de negócios é a preocupação com a manutenção do ritmo de exportações de carne bovina à China.

O país asiático sofre nova onda de casos de infecção de Covid-19 e muitas regiões passam novamente por períodos de quarentena total, o que deve impactar no consumo e nas operações portuárias, observa a IHS Markit.

No mercado atacadista da carne bovina, preços seguem estáveis após a redução nas cotações dos cortes observada nos últimos dias de março.

Segundo a IHS, diante dos impactos inflacionários e a consequente perda do poder de compra da população brasileira, o avanço no consumo deve ser pontual e regular, refletindo em menor procura por parte das redes de distribuição e do varejo.

 

Cotações máximas de sexta-feira, 1 de abril, segundo dados da IHS Markit:

SP-Noroeste:

boi a R$ 340/@ (prazo)

vaca a R$ 300/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 303/@ (à vista)

vaca a R$ 285@ (à vista)

MS-C.Grande:

boi a R$ 305/@ (prazo)

vaca a R$ 285/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 305/@ (prazo)

vaca a R$ 283/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 305/@ (prazo)

vaca a R$ 290/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 305/@ (prazo)

vaca a R$ 291/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 308/@ (prazo)

vaca a R$ 293/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 303/@ (à vista)

vaca a R$ 290/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 300/@ (à vista)

vaca a R$ 285/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 310/@ (prazo)

vaca R$ 290/@ (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 310/@ (prazo)

vaca a R$ 285/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 310/@ (à vista)

vaca a R$ 285/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 315/@ (prazo)

vaca a R$ 290/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 300/@ (prazo)

vaca a R$ 280/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 2906/@ (à vista)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 340/@ (à vista)

vaca a R$ 310/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 340/@ (à vista)

vaca a R$ 310/@ (à vista)

PA-Marabá:

boi a R$ 291/@ (prazo)

vaca a R$ 275/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 283/@ (prazo)

vaca a R$ 278/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 296/@ (prazo)

vaca a R$ 287/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 290/@ (prazo)

vaca a R$ 270/@ (prazo)

TO-Gurupi:

boi a R$ 290/@ (à vista)

vaca a R$ 270/@ (à vista)

RO-Cacoal:

boi a R$ 285/@ (à vista)

vaca a R$ 275/@ (à vista)

RJ-Campos:

boi a R$ 300/@ (prazo)

vaca a R$ 285/@ (prazo)

MA-Açailândia:

boi a R$ 283/@ (à vista)

vaca a R$ 264/@ (à vista)’

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